"Se o Senhor não edificar a casa, e vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela". Sl. 127:5
Sempre que penso na palavra "casa", penso coisa boa.
A casa é o nosso lugar de refúgio, nosso "cantinho". Ela tem a nossa cara e o nosso jeito. É nela que fugimos do mundo lá fora, seja do dia hostil, das situações difíceis do trabalho ou dos estudos. Ela também é a testemunha das maiores vitórias e alegrias que conquistamos na vida: os aumentos de salários, os prêmios conquistados, o espetáculo que participamos...enfim, podemos correr o mundo, mas é em casa que celebramos, relembramos, olhamos as fotos, colocamos o pijama e voltamos para nossa velha e querida cama! Quem nunca pensou que "igual a cama da gente não existe"?! Também na casa choramos muitas vezes. Ela assiste silenciosamente nossos dramas humanos e as frustrações. Por isso ela é o maior lugar de consolo também.
Mesmo para aqueles que consideram não ter uma boa casa, sempre existe o sonho de no futuro ter uma casa melhor. A casa dos sonhos. Não digo propriamente a estética da casa (embora seja muito bom pensar em casas maiores e melhores! :)), mas na estrutura interna dela. Novas atitudes, novo comportamento...
Desta forma, não existe maior lugar de intimidade no mundo do que a nossa casa. E a verdade é que só temos as nossas casas para manifestar em cada família a vida de Deus. Fomos criados para que a glória dele aparecesse em nossos lares.
Lemos no início do post o Salmo 127:5. O salmista traz um alerta aos leitores de que, sem a presença do Senhor no lar, pode-se trabalhar, mas o trabalho é vão. Planeja-se muito, sonha-se muito alto, mas o trabalho é vão. Este salmista expressa toda a sua honestidade ao declarar que sem Deus não vamos a lugar algum.
Sendo mais profundo ainda, ele diz que "se o Senhor não edificar a casa". Logo, se o Senhor não construir, o trabalho é vão. Isto quer dizer que não basta apenas o reconhecimento da presença de Deus, mas a sujeição ao Seu governo. Muitas pessoas pensam que a sujeição ao governo de Deus anula toda a individualidade e autenticidade do ser humano, mas não. Deus sabe o que é melhor para o homem - Ele é o Seu criador - e Seus planos para nós sempre vão além dos nossos alvos e objetivos de vida. Tudo que Deus faz é bom! Tudo que Ele faz é perfeito! Já nós, pelo tempo de vida que tivemos, constatamos que muitas das decisões que tomamos nos arruinam e nos levam à verdadeiros abismos pessoais. Então a presença e o governo de Deus no lar nos garantirão os benefícios que são o fruto do grande amor de Deus. Não colheremos apenas vitórias pessoais, mas a vitória de viver uma vida em paz conosco, com Deus e com os homens.
Como ter a certeza de que Deus está ativamente participando da edificação do lar? Através do Caminho que Ele preparou para nos achegarmos à Sua presença. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6), disse Jesus, Seu Filho. Deus facilitou as coisas ao dizer "olhem para o meu Filho! Sigam ao meu filho! Obedeçam ao meu Filho!" Assim, por meio da comunhão com Jesus nos achegamos ao Pai. Por meio da obediência ao ensino de Jesus, recebemos a direção do Pai. Por meio da fé em Jesus obtemos a comunhão com o Pai.
Uma casa que se rende ao governo de Deus volta a ter propósito e objetivo. Não vive para o passageiro, mas tem uma conexão com aquilo que é eterno. Esta casa sabe que tudo o que faz aqui busca a manifestação daquilo que um dia despontará em sua casa eterna, que não tem dias de começo ou de fim, mas o desfrute da perfeição para a qual Deus nos criou!
A marca mais sólida de que estamos andando no Caminho é a funcionalidade da casa. De maneira prática, manifesta-se assim:
Marido: sacerdote e cabeça do lar (1Co.11:3) - O homem não tem a capacidade de administrar o lar, mas foi criado para isto. Por isto, precisa de Cristo. No texto em parênteses, diz que "Cristo é o cabeça de todo homem". Deste modo, o chamado dos maridos é para que sejam aplicadores do Reino de Deus em sua casa. Isto acontece por meio de oração, jejum, leitura da palavra, ensino que ele mesmo traz para sua família sobre os princípios de Deus. É isto que se espera de um marido que atendeu ao chamado do Senhor. Por isto o marido é o primeiro a renunciar a própria vida, em favor da sua família.
Esposa: auxiliadora do marido, mãe, submissa (Gn. 2:18/1Co.11:3) -A mulher é inteligentíssima, habilidosa, rápida e forte. Mas toda mulher independente é insegura, por mais que expresse força exterior. Isto é assim porque ela nasceu para estar debaixo da autoridade do homem. Não sou em que está dizendo isto, mas a voz de Deus. Estar debaixo de autoridade não significa ter menos valor, mas ter uma funcionalidade diferente para cooperação do todo. A esposa que absorve este ensino perceberá o quão importante é no projeto de Deus.
Filhos: obedientes e submissos aos pais e às autoridades (Ef. 6:1) - Bons pais educam filhos para que sejam bons filhos. Para Deus, um bom filho manifesta um sinal claro e visível em sua vida: a submissão. Este é o ensino mais desafiador e constante na vida dos pais. O empenho é grande neste sentido. A finalidade é levar os filhos à sensibilidade a voz de Deus com o fim de que permaneçam debaixo do Seu governo.
Jesus disse para os seus discípulos que não os deixaria sozinhos, mas que lhes enviaria o Seu próprio Espírito Santo (João 13:16-19), para nos conduzir em todas estas coisas. Assim, em cada lar que confessa Jesus se espera que haja primazia, honra ao Espírito de Deus, por meio de uma vida de oração, palavra, jejuns, separação do mundo e prioridade em ouvir ao Senhor antes de que seja feito qualquer coisa.
Que nossa casa seja edificada nele!
Com amor,
Samir
samirmachado@gmail.com
Lemos no início do post o Salmo 127:5. O salmista traz um alerta aos leitores de que, sem a presença do Senhor no lar, pode-se trabalhar, mas o trabalho é vão. Planeja-se muito, sonha-se muito alto, mas o trabalho é vão. Este salmista expressa toda a sua honestidade ao declarar que sem Deus não vamos a lugar algum.
Sendo mais profundo ainda, ele diz que "se o Senhor não edificar a casa". Logo, se o Senhor não construir, o trabalho é vão. Isto quer dizer que não basta apenas o reconhecimento da presença de Deus, mas a sujeição ao Seu governo. Muitas pessoas pensam que a sujeição ao governo de Deus anula toda a individualidade e autenticidade do ser humano, mas não. Deus sabe o que é melhor para o homem - Ele é o Seu criador - e Seus planos para nós sempre vão além dos nossos alvos e objetivos de vida. Tudo que Deus faz é bom! Tudo que Ele faz é perfeito! Já nós, pelo tempo de vida que tivemos, constatamos que muitas das decisões que tomamos nos arruinam e nos levam à verdadeiros abismos pessoais. Então a presença e o governo de Deus no lar nos garantirão os benefícios que são o fruto do grande amor de Deus. Não colheremos apenas vitórias pessoais, mas a vitória de viver uma vida em paz conosco, com Deus e com os homens.
Como ter a certeza de que Deus está ativamente participando da edificação do lar? Através do Caminho que Ele preparou para nos achegarmos à Sua presença. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6), disse Jesus, Seu Filho. Deus facilitou as coisas ao dizer "olhem para o meu Filho! Sigam ao meu filho! Obedeçam ao meu Filho!" Assim, por meio da comunhão com Jesus nos achegamos ao Pai. Por meio da obediência ao ensino de Jesus, recebemos a direção do Pai. Por meio da fé em Jesus obtemos a comunhão com o Pai.
Uma casa que se rende ao governo de Deus volta a ter propósito e objetivo. Não vive para o passageiro, mas tem uma conexão com aquilo que é eterno. Esta casa sabe que tudo o que faz aqui busca a manifestação daquilo que um dia despontará em sua casa eterna, que não tem dias de começo ou de fim, mas o desfrute da perfeição para a qual Deus nos criou!
A marca mais sólida de que estamos andando no Caminho é a funcionalidade da casa. De maneira prática, manifesta-se assim:
Marido: sacerdote e cabeça do lar (1Co.11:3) - O homem não tem a capacidade de administrar o lar, mas foi criado para isto. Por isto, precisa de Cristo. No texto em parênteses, diz que "Cristo é o cabeça de todo homem". Deste modo, o chamado dos maridos é para que sejam aplicadores do Reino de Deus em sua casa. Isto acontece por meio de oração, jejum, leitura da palavra, ensino que ele mesmo traz para sua família sobre os princípios de Deus. É isto que se espera de um marido que atendeu ao chamado do Senhor. Por isto o marido é o primeiro a renunciar a própria vida, em favor da sua família.
Esposa: auxiliadora do marido, mãe, submissa (Gn. 2:18/1Co.11:3) -A mulher é inteligentíssima, habilidosa, rápida e forte. Mas toda mulher independente é insegura, por mais que expresse força exterior. Isto é assim porque ela nasceu para estar debaixo da autoridade do homem. Não sou em que está dizendo isto, mas a voz de Deus. Estar debaixo de autoridade não significa ter menos valor, mas ter uma funcionalidade diferente para cooperação do todo. A esposa que absorve este ensino perceberá o quão importante é no projeto de Deus.
Filhos: obedientes e submissos aos pais e às autoridades (Ef. 6:1) - Bons pais educam filhos para que sejam bons filhos. Para Deus, um bom filho manifesta um sinal claro e visível em sua vida: a submissão. Este é o ensino mais desafiador e constante na vida dos pais. O empenho é grande neste sentido. A finalidade é levar os filhos à sensibilidade a voz de Deus com o fim de que permaneçam debaixo do Seu governo.
Jesus disse para os seus discípulos que não os deixaria sozinhos, mas que lhes enviaria o Seu próprio Espírito Santo (João 13:16-19), para nos conduzir em todas estas coisas. Assim, em cada lar que confessa Jesus se espera que haja primazia, honra ao Espírito de Deus, por meio de uma vida de oração, palavra, jejuns, separação do mundo e prioridade em ouvir ao Senhor antes de que seja feito qualquer coisa.
Que nossa casa seja edificada nele!
Com amor,
Samir
samirmachado@gmail.com
Um comentário:
Companheiro querido, graça super abundante sobre tua vida e família !!! Amamos vcs !!!
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